sábado, 21 de dezembro de 2013

“O Banquete de Platão”


“O Banquete de Platão”
Aluna: Isis Bruna da Costa Correia
Matrícula: 2011305010
Capítulo para o PIBID “O Banquete de Platão”


Vida e Obra de Platão:

Platão nasceu em Atenas por volta de 428 a.C. e lá também veio a falecer por volta de 347 a.C. Possuía pais ricos e nobres, por isso naturalmente também possuía um apresso pela política, já que em sua época era comum um jovem de família rica seguir carreira política. Apesar disso a escolha de Platão foi sua outra paixão, a filosofia. Em um encontro extremamente decisivo ele conhece Sócrates e se fascina com sua forma de vida. Um fascínio tão grande que o levou a se tornar seu discípulo. Mas foi em 399 a.C., com a morte de seu estimado mestre, que Platão ingressou por completo na filosofia. Ele foi invadido por um sentimento de revolta, pois enxergava a morte de Sócrates como uma decisão errônea e injusta no que concernem as acusações e a forma de como seu mestre foi julgado, e sentenciado. Platão concluiu que esse tipo de injustiça havia acontecido, por culpa do mau regime político que havia em todas as cidades, no caso de Atenas era a democracia. A partir dessa conclusão, ele escreveu diversas obras que idealizavam uma cidade, a qual ele considerava perfeita e segura de injustiças. Nessa idealização ele assentava os filósofos em posto de governantes, acreditando que somente dessa maneira poderia haver justiça na cidade. Para Platão, numa sociedade enferma, só uma aliança de homens bons, sãos e com o mesmo pensamento, é capaz, por meio de suas discussões filosóficas, alcançar a verdade, solucionando as enfermidades da sociedade. E é através do Amor, que o homem se constitui, possuindo o sentimento e o desejo de encontrar-se bem consigo mesmo e com seus pares.
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O verdadeiro nome de Platão era Aristócles, porém ainda muito novo recebeu o nome de Platão por conta de seu tipo físico. Pois a palavra Platão era utilizada para designar homens com ombros largos.
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Há na filosofia platônica outras partes fundamentais que impregnam a filosofia ocidental até os dias atuais, afinal não pode esquecer de que foi ele quem desenvolveu durante sua filosofia a teoria das ideias, onde consiste uma visão única de realidade. Que coloca o homem em contato não só com o mundo sensível, meramente composto por representações, mas também com o inteligível, o mundo das Ideias. Com isso é natural na filosofia platônica observar uma busca pela “essência” que se caracteriza como coisa em si mesma. Em seus diálogos Platão introduz sua filosofia através das falas de seu personagem principal, Sócrates. Sem dúvida esse fato é fruto da imensa admiração que ele possuía por seu mestre. Os diálogos platônicos estão cheios de mitos, estes exercem um papel fundamental na exemplificação do argumento. O mito que está presente nos diálogos é, na verdade, distinto daquele que foi empregado pela mitologia, anterior ao desenvolvimento da tradição filosófica do logos. Pois na época vivida por Platão, o mito não mais ocupava espaço de evidência como antes, portanto, o mito do qual ele faz uso sistemático não se limita à demonstração de fé e também não subordina o logos a si, pois funciona como um tipo de estimulador e enriquecedor desse logos.
Platão durante sua vida realizou inúmeras viagens, com elas teve a chance de trocar conhecimento com muitos sábios de sua época. Algumas de suas viagens continham o intuito de pôr em prática seu modelo de ‘cidade perfeita’, mas nenhuma de suas tentativas obteve sucesso algum, provando-o que o melhor que havia para ser feito era voltar para sua terra natal, Atenas. Apesar das inúmeras insatisfações que Platão obteve em sua vida, também houve grandes conquistas, como por exemplo, a fundação de sua escola filosófica em Atenas, a Academia. Que o proporcionou a oportunidade de discipular muitos jovens atenienses, entre eles encontrava-se o famoso filósofo Aristóteles, que apesar de possuir uma filosofia bem diferente de Platão, foi seu discípulo durante uns vinte anos.
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Apolodoro - Discípulo e amigo de Sócrates
Agaton - Poeta trágico e amigo de Platão
Aristodemo - Discípulo de Sócrates
Fedro - Filho de Pitocles
Pausâneas - Amante de Agaton
Erixímaco - Filho de Acumenos
Aristófanes - Comediógrafo
Alcibíades - Amigo de Sócrates
Eros - deus do amor
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Introdução ao Fragmento:
Uma de suas principais obras chama- se “O Banquete”. Que é composto por três partes diferentes: os discursos não filosóficos sobre o amor feito pelos primeiros oradores; a visão socrática do amor exibida pela sacerdotisa Diotima; o elogio a Sócrates feito por Alcibíades. Essa obra consiste na narração de Apolodoro a um companheiro sobre um banquete oferecido por Agaton que Aristodemo havia lhe narrado.
Agaton a fim de comemorar o seu primeiro sucesso como dramaturgo promove um banquete em sua casa e convida para a comemoração Fedro, Pausâneas, Erixímaco, Aristófanes, Sócrates. Alcibíades também participa, pois chega no fim dos discursos. O banquete tinha também como objetivo louvar o deus Eros e cada um dos convidados que ali estavam presentes deveriam oferecer um discurso em louvor a esse deus. Sócrates faz várias críticas aos discursos anteriores ao seu e utiliza uma revelação, sobre a origem de Eros, que lhe havia sido feita tempo atrás pela sacerdotisa Diotima.
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O banquete na Grécia tinha a função de reunir pessoas, amigos para grandes festas, jogos, debates, e tributos. Eram também conhecidos como simpósios. Trocavam-se ideias e conhecimentos, bebiam-se diversas bebidas, cada um dos convidados compartilhava com os demais suas ideias, sujeitas às críticas. Eram comumente frequentados pelo público masculino. Mulheres e escravos serviam e entretinham os convidados com músicas, danças, bebidas e comidas.
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Fragmento (O Banquete 203 b até 204 c)
É longa a história, me falou; mas, apesar disso, vou relatá-la. No dia em que nasceu Afrodite, os deuses aprestaram um banquete, achando-se presente entre eles Poros ou Expediente, filho de Métis ou Invenção. Já no fim do banquete, chegou Pobreza, com a intenção de aproveitar aquela oportunidade única para mendigar, e se colocou perto da porta. Nesse entremeio, Expediente, embriagado de néctar - pois ainda não se conhecia o vinho - penetrou no jardim de Zeus e logo adormeceu pesadamente. Então, Pobreza, espicaçada por sua própria indigência, pensou na possibilidade de ter um filho com Expediente: deitou-se-lhe ao lado e concebeu Eros. Assim, tornou-se Eros companheiro e servidor de Afrodite, por ter sido gerado no dia de seu nascimento e por ser Afrodite bela e ele naturalmente amante das coisas belas. E porque filho de Expediente e de Pobreza, tocaram-lhe os seguintes predicados: Para começar, é sempre pobre e está longe de ser delicado e belo, conforme crê o vulgo. Ao revés disso: é áspero, esquálido e sem calçado nem domicílio certo; só dorme sem agasalho e ao ar livre, no chão duro, pelas portas das casas e nas estradas. Tendo herdado a natureza da mãe, é companheiro eterno da indigência. Por outro lado, como filho de tal pai, vive a excogitar ardis para apanhar tudo o que é belo; é bravo, audaz, expedito, excelente caçador de homens, fértil em ardis, amigo da sabedoria, sagacíssimo, filósofo o tempo todo, feiticeiro temível, mágico e sofista. Por natureza, nem é mortal nem imortal, porém num só dia floresce e vive, ou morre para renascer logo depois, quando tudo lhe corre bem, de acordo, sempre, com a natureza paterna. O que adquire hoje, perde amanhã, de forma que Eros nunca é rico nem pobre e se encontra sempre a meio caminho da sabedoria e da ignorância. E a razão é a seguinte: nenhum dos deuses se dedica à Filosofia nem deseja ficar sábio – pois isso ele já é – tal como entre os homens não precisa filosofar quem já é sábio. Por outro lado, os ignorantes também não se dedicam à Filosofia nem procuram ficar sábios. A ignorância apresenta esse defeito capital: é que, não sendo nem bela nem boa nem inteligente, considera-se muito bem-dotada de todos esses predicados. Quem não sente necessidade de alguma coisa, não deseja vir a possuir aquilo de cuja falta não se percebe.
Nesse caso, Diotima, lhe perguntei, quem é que se ocupa com a Filosofia, se não o fazem nem os sábios nem os ignorantes?
Até para uma criança, me respondeu, é claro que são os que encontram entre uns e outros, estando Eros incluído nesse número. A sabedoria é o que há de mais belo. Ora, sendo Eros amante do belo necessariamente será filósofo ou amante da sabedoria e, como tal, se encontra colocado entre os sábios e os ignorantes. A razão desse fato, vamos encontra-la na sua origem: ele descende de um pai sábio e rico em expedientes, e de mãe nada inteligente e de acanhados recursos. Essa, meu caro Sócrates, é a natureza de tal demônio. Não é de admirar a ideia que fazias do Amor.
Para compreender melhor esse “Algo entre” a que me refiro deixo de exemplo a figura de uma das mais famosas obras de Miquelangelo , “A Criação de Adão”. O intervalo que Miquelangelo deixa entre o dedo de Deus e o de Adão é a proposta de visualização do meio existente entre o divino e o mortal.
Pelo que posso concluir do que disseste, imaginavas que o Amor fosse apenas o indivíduo amado, não o que ama. Por isso, quero crer, ele se te afigurava tão belo. Pois, em verdade, aquilo que amamos é, realmente, belo, delicado, perfeito e bem-aventurado. Porém o amante é de natureza muito diferente, conforme te expliquei.

Comentários acerca do fragmento:
Podemos observar no trecho acima que Diotima não se tratava de uma simples mulher, ela era uma sacerdotisa sábia em diversos assuntos e que sabia honrar os deuses como era devido. Essa honra de que falo consiste em dar a cada deus exatamente o lugar que lhe é de direito. Por isso a revelação feita por Diotima a Sócrates concerne exatamente na honra que ela atribui a Eros. Mas perceba que ela não o coloca em lugar de divino deixando assim de atribuí-lo o bem e o belo, que são características exclusivas de deuses. Mas o que no princípio soa como um fator negativo, Diotima consegue definir muito melhor ao passo de apagar esse caráter supostamente negativo. Ao expor os atributos não pertencentes a Eros, faz necessário expor também os atributos pertencentes a ele.
De início falaremos do atributo que classifica Eros como “Algo entre”. Observem que será essa característica de “Algo Entre”, seu grande diferencial. Apesar de Eros não ser belo e nem ser bom, ele não é o oposto. Segundo a revelação de Diotima ele se situa entre a beleza e a feiura, a bondade e a maldade, a sabedoria e a ignorância, a mortalidade e a imortalidade. Com toda essa complexidade em sua definição, é difícil imaginá-lo? Creio que sim.
A partir daqui se inicia a importância do mito narrado por Diotima a Sócrates, pois ao expor a natureza de Eros houve a necessidade de se revelar também a sua origem. Afinal a sua natureza é esclarecida melhor no momento em que se revela a forma em que ele foi concebido e quem são seus progenitores. Pense em uma criança qualquer, e pense como se torna muito mais fácil perceber suas características quando sabemos quem são os seus pais, ou como é o meio em que vive. Em outras palavras, os atributos pertencentes a Eros derivam de seus progenitores. Logo, era de imensa importância ter conhecimento de sua origem. É o mito que fará tais revelações, permitindo que os complexos atributos de Eros, façam sentido para nós.
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O Mito para os Gregos: Chama-se mito uma narrativa que tenta explicar a origem do mundo e dos deuses. Portanto é uma narrativa de um passado bem distante, ou seja, um passado o qual não fomos espectadores. Por isso não existe no mito uma forma de comprovação ou verificação deste. Por conta dessa falta de comprovação ele possui uma tendência a ser aceito como verdade e se firmando como crença. Muita das vezes o mito se funda como a única justificativa para acontecimentos ainda sem respostas concretas. Daí se compreende a total confiança dos gregos em seus mitos.
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Eros é formado de opostos, pois se por um lado ele é indigente, carente e vazio por conta da sua mãe, Pobreza. Por outro lado, ele é amante do conhecimento e astuto por conta da riqueza de seu pai, Poros. Essa união da pobreza com a riqueza faz com que Eros oscile entre elas. E ao se encontrar na pobreza, condições dadas por sua mãe, ele morre. Todavia ele revive por conta de seu enriquecimento de recursos herdado de seu pai, Poros. Por esse motivo Diotima afirma que ele está sempre morrendo e revivendo constantemente. Devido a esse mesmo empobrecimento e enriquecimento que Eros se encontra sempre no campo do possível. Porque apesar de ser uma característica de Eros o fato de nunca possuir o que deseja, ele também tem como característica a posse de recursos e meios para buscar o que ele almeja. Contudo até esses recursos e meios se perdem, sendo necessário com essa perda descobrir novos caminhos para alcançar seu desejo. Isso nos conduz a uma noção de busca eterna. Mas o que Eros busca tão incessantemente? Se falarmos de uma procura, automaticamente ficamos curiosos para saber o que se procura. Correto? Então, vamos continuar a analise do mito para obter também essa resposta.
Sendo Eros gerado no dia em que nasceu Afrodite, deusa da beleza, ele é fadado a amar o belo, ou seja, é o belo que ele tanto busca. Eros e Afrodite estão ligados um ao outro. Posso dizer de outra maneira, que o amor e o belo necessitam um do outro para acontecerem. Apesar da exclusão que Sócrates faz do belo, ao expor que Eros não é de forma alguma belo. Eros não se encontra afastado do belo, muito pelo ao contrário, se considerarmos o fato de que ele sempre está rodeando e desejando o belo. Pronto, já entendemos que o objeto de busca de Eros é belo. E acabamos de cair em outra dúvida. O que é esse belo, perseguido por Eros? Vamos retomar agora a sua característica de “Algo entre” contida na narrativa do mito e colocar a questão acima em investigação.
O mito posiciona Eros entre a sabedoria e a ignorância. Sendo a sabedoria característica apenas dos deuses e Eros representando a falta, automaticamente Eros se distingue dos outros deuses ao não possuir a sabedoria. Entretanto ele também não se encontra no lugar de ignorância, pois a ignorância não estimula a busca da sabedoria, mas sim a permanência em si mesma. E como nos foi exposto no mito, Eros é um filósofo, perseguidor da sabedoria. Então é o saber que ele persegue tanto? Fica óbvio, se relembrarmos que Diotima expõe no mito que a sabedoria é o que existe de mais belo. Eros se mostra, mais uma vez, entre o divino
e o mortal, a ele é atribuído um poder de intermediário dos homens com os deuses. Por intermédio de Eros se encontra uma possibilidade de uma parcela de saber aos homens e é exatamente na filosofia que Eros consegue unir o saber com o não saber. Afinal, a união de opostos já é algo comum para ele. Será a filosofia o modo como o homem deixará a ignorância, para perseguir a sabedoria. Vejamos então como é isso:
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A famosa frase de Sócrates “Só sei que nada sei” compartilha da mesma ideia abordada no texto. Não se trata aí da ausência do conhecimento ou de simples ignorância, como pode ser interpretada a frase, mas sim de um saber mais radical. Que remete a falta, existente em Eros. Sendo necessário o reconhecimento do nada como membro fundador de toda realidade.
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A partir do momento que o homem toma por conhecimento a ignorância que existe dentro de si mesmo, é aberta uma possibilidade de busca ao saber. Esta possibilidade é dada pela filosofia, ou seja, é ela que permite o homem a deixar sua condição de ignorante e assumir uma posição de filósofo, amante da sabedoria, determinado a tomar posse de alguma parcela de conhecimento. A filosofia nos dá a possibilidade de um encontro com Eros. Somente pelo intermédio de Eros reúnem-se dentro da filosofia o saber e o não saber. Ao passo que a única certeza será a da ignorância que existe dentro de nós. Restara-nos fazer uso da filosofia para poder tomar posse de alguma parcela de sabedoria, mesmo sabendo que ela é um atributo divino. Esse fato não impedirá a nossa jornada filosófica.


Sugestão de poesia:
“Amor é quando é concedido participar um pouco mais.
Amor é a grande desilusão de tudo mais
Amor é finalmente a pobreza
Amor é não ter inclusive amor
É a desilusão do que se pensava que era amor
Amor não é prêmio por isso não envaidece.” 
(Clarice Lispector)

Sugestão de música:
Quem inventou o amor?
Me explica por favor
Quem inventou o amor?
Me explica por favor
Vem e me diz o que aconteceu
Faz de conta que passou
Quem inventou o amor?
Me explica por favor
Daqui vejo seu descanso
Perto do seu travesseiro
Depois quero ver se acerto
Dos dois quem acorda primeiro
Quem inventou o amor?
Me explica por favor
Quem inventou o amor?
Me explica por favor
Quem inventou o amor?
Me explica por favor
Quem inventou o amor?
Me explica por favor
Enquanto a vida vai e vem
Você procura achar alguém
Que um dia possa lhe dizer
-Quero ficar só com você
Quem inventou o amor?
(Antes das Seis – Legião Urbana)

Sugestão de filme: Banquete Clio – O Banquete de Platão
Uma produção Vidráguas e Accorde Filmes a partir do Banquete Clio - O Banquete de Platão: vinho, filosofia e amor, realizado pelo StudioClio. Com conferência de Donaldo Schüler e Francisco Marshall, performance dramática de José Alberto Baldissera (a fala de Aristófanes) e gastronomia preparada pelo chef Renato Seraglia Martins.
Publicado no site: http://www.youtube.com/watch?v=0ZB7A-iyEU0 (Acesso: 01 de março de 2013)

Atividade proposta: Um “Banquete” em sala de aula.
- O professor irá propor um “Banquete” em sala de aula, mas esse banquete será similar a um lanche.
- Ele irá combinar com a turma uma data e todos (inclusive o professor) terá a opção de levar um biscoito, frutas, um suco ou um refrigerante.
- Ele organizará os lanches em uma mesa.
- Antes de todos aproveitarem o “Banquete”, o professor irá pedir para que cada aluno fale o que pensa sobre o amor, ou então que conte uma experiência com o amor que possuiu/presenciou.
- Depois dessa conversa com a turma o professor convidará a todos a desfrutarem do “Banquete”. Bom Apetite!

Questionário:
1- Qual foi o personagem escolhido por Platão para expor suas ideias em suas Obras? E qual era a ligação de Platão com esse personagem?
2- Comente a relação de mito e verdade.
3- De acordo com o texto explique a importância do reconhecimento da ignorância para o homem?
4- Porque Diotima caracteriza Eros como um deus filósofo?

Bibliografia:
FRANCALANCI, Carla. “Amor, Discurso, Verdade: uma interpretação do symposium de Platão”, capítulo “Diotima, a verdade de Eros” / Carla Francalanci – Vitória: EDUFES, 2005.
PLATÃO. O Banquete – Apologia de Sócrates, 203b a 204c/ Platão; tradução de Carlos Alberto Nunes – 2. ed. rev. – Belém: EDUFPA, 2001.
ZINGANO, Marco. “Platão e Aristóteles – os caminhos do conhecimento/ Marco Zingano – São Paulo: Odysseus Editora, 2002.
Letra da música, “Antes das Seis” – Legião Urbana. Site: http://letras.mus.br/legiao-urbana/22495/ Acesso: 01 de março de 2013
MATTÉI, Jean-François, 1941-Platão/Jean-François Mattéi; tradução Maria Leonor Loureiro. – São Paulo: Editora UNESP, 2010. 194p.

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